Sim, dancei e disse sim o fim de semana passado inteiro! Disse sim para aquelas pessoas que eu não conhecia, disse sim para dois professores maravilhosos, disse sim para o meu corpo experimentar algo novo e fazer dança de forma real e intensa, disse sim pra terra que me acolheu, pro ar que me envolveu, para os olhos que penetrei e me deixei penetrar...
Disse sim para uma crise com minha mãe que precisava chegar. Esperei pacientemente minha menstruação descer e dancei no auge da T.P.M.! Disse sim para as minhas lágrimas que brotaram dos meus olhos e do fundo do meu peito. Chorei, chorei muito. Foi um fim de semana muito intenso. Quando acabou, meus filhos e meu companheiro vieram me buscar. A presença deles é sagrada para mim. Presença. Eu estive lá e estava presente em cada momento.
Estou presente, este é o meu presente. Esta semana descobri que sou minha própria mãe e que a Terra vai me alimentar sempre. Acho que estou conseguindo vislumbrar um caminho que seguirei daqui pra frente. Um caminho que é coerente comigo mesma, com minhas escolhas e com a conciência que estou tomando de mim mesma. Estou aprendendo? Com certeza; e não vou para de aprender nunca. Acho que é por aqui mesmo que eu vou...
Transformações que não páram; mundo girando; ciclos rodando, começando e recomeçando. Minha vida está tomando cada vez mais forma e estou tão segura e forte no que estou fazendo. E tudo porque eu simplente abdiquei do mundo masculinizado e estranho, externo a si mesmo que está por aí. Eu digo não para ele. Mas digo sim para o mundo interno, feminino, fértil, úmido, quente, prazeroso, misterioso e maravilhoso... Esrou fazendo exatamente o que eu quero e tenho que fazer. Sou grata, muito grata!
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