sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O pulo do gato

O gato salta do quarto andar de um prédio e cai sobre suas quatro patas no jardim, entre árvores e flores. Sobrevive. Sai andando. Meio lento, mas praticamente sem cambalear. Incrível? Pode crer: é o nosso gato, Hello Kitto, que depois de férias forçadas de nove meses na casa de grandes amigos, deu o seu salto para a liberdade.
Ele vinha ensaiando esta saída já há algum tempo, quando se encantou pelas janelas e pára-peitos daquele apartamento amplo, passeando de janela em janela, passando de um lado para outro, sem qualquer proteção. Agora, quase 48 horas depois do acidente, ele voltou para o seu lar, nosso apartamento, que fica no segundo andar e possui telas, o que torna impossível um salto parecido com aquele suicida.
Férias forçadas porque eu, com 8 meses de gravidez, não conseguia imaginar como seria nossa vida com o nosso gato, que é um tanto brincalhão e selvagem, e o meu bebezinho recém-nascido. Esse casal de amigos, que também têm uma gata, se ofereceram então para cuidar dele. Mas depois do estresse de ante-ontem, sem saber se ele morreria nas próximas 24 horas, decidimos que seria melhor que ele voltasse para casa mesmo.
Eu, particularmente, sempre tive medo de animais em geral. Não sei exatamente por que, mas esse medo vem, se instala e fico sem saber o que fazer. Não tive animais em casa quando criança. Mas minha filha adora tudo que é bicho e queria muito um animalzinho; daí a opção pelo gato há dois anos e meio atrás. Eu gosto do Hello Kitto: ele é lindo e gracioso, elegante, mia pouquíssimo. Mas, às vezes, age de forma selvagem...
Quando meu bebê acordou hoje às 5 da manhã para mamar, o gatinho veio e queria carinho, se enroscando nas minhas pernas. Fico com medo e sem paciência! Não podia nem dar um "chega pra lá" nele porque não sei se vai machucá-lo: ai, que coisa chata! Ele está dormindo muito e não sabemos se ele está se recuperando, ou se está machucado, com muita dor... Estamos observando. E eu também estou me obsevando. De repente este é o melhor momento para ele voltar mesmo. Vamos ver

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Estreando na web

Sou uma mulher de 30 anos, casada. Tenho dois filhos lindos. Decidi começar a escrever este blog para trocar experiências com outras pessoas sobre minha escolha de vida atual: sim, escolhi ser DONA DE CASA por tempo indeterminado!

Não tenho a menor experiência em dividir minha vida pessoal e minhas coisas com estranhos, principalmente na internet. Porém, sou corajosa e aceito o desafio de fazê-lo, visto que a minha escolha em não trabalhar "fora" não tem sido nada fácil de ser mantida... Por vários motivos externos e alguns internos também.

Não, meu marido não é rico, nem é funcionário público (hahaha)! Ele dá um duro danado como intérprete e tradutor free-lancer. Nós vivemos relativamente bem, mas às vezes as coisas se complicam. Eu sou professora (de inglês), dei aulas por mais de dez anos, formei-me na área. Mas depois que o meu segundo filho nasceu (ele vai fazer 8 meses na semana que vem!), decidi que era mais importante pra mim ficar em casa em tempo integral, ocupando-me da casa e das crianças. Minha filha tem quase 8 anos e com ela a história foi um pouco diferente: outro momento, outra cabeça... ela começou a frequentar a creche aos 10 meses, por um período. Meu marido e eu então nos dividíamos para tomar conta dela enquanto não estivéssemos trabalhando, ou estudando.

Bom, vou terminando este textinho porque o dever me chama!