sexta-feira, 20 de março de 2009

Mudança

Nós estamos nos mudando! É, pois é! Estamos saindo desse apê que nos acolheu esses últimos dois anos e meio, com espaço, mas com muitas pequenas coisas que nos incomodavam há tempos...

Alugamos uma casa em uma chácara, muito próximo à cidade! Tem gente que vai dizer: "xiiii!!! esses dois piraram de vez! Assumiram o lado bicho-grilo total!" Mas a história é por aí mesmo... ;) O nosso objetivo é ter uma vida mais tranquila (obs.: sem trema), mais perto da natureza, com menos movimento e menos barulho. Espero que tudo isso se realize!

Ainda mais agora nesse meu momento bem caseiro: nada melhor do que uma casinha com jardim (e até horta!) para curtir com as crianças. Sempre me considerei uma pessoa altamente urbana, mas de uns tempos pra cá, tenho tido vontade de experimentar coisas novas, buscar um novo jeito de viver. É! Por enquanto, só a bagunça da mudança mesmo, mas dentro em breve: uma casa com a nossa cara!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Origami é uma delícia (2)



Voici os resultados do "mutirão do origami" que rolou na casa da Mia ontem. Foi demais!!! O meu muito obrigada a todos!!!
Fotos do Paulão...




Móbili de peixinhos da Mari e medalhas para confecção do que chamamos de "luminárias"!
Valeu mesmo, galera!

sábado, 14 de março de 2009

PROFISSÃO: MÃE

Ontem eu dei um depoimento em uma palestra conduzida por minha terapeuta sobre minha decisão atual de ser mãe simplesmente e integralmente. Foi um momento muito interessante. Estavam presentes meus sogros, minha cunhada, uma grande amiga da família, minha querida e pequena família nuclear, um casal grávido, outra grávida e duas outras mamães com seus bebês de idade similar a do meu. Ah, sim, e minha terapeuta com seu filho e uma amiga dele.

A palestra aconteceu no Espaço Ventre Livre, que é um espaço que se propõe basicamente a resgatar o feminino. Eles oferecem cursos de yoga (inclusive para gestantes), onde muitas das profissionais são doulas. Também há terapeutas na equipe, uma nutricionista, uma ginecologista obstetra, enfim: é um espaço para encontro entre mulheres (e homens também, claro) para que elas possam se abrir, se conhecer e trocar experiências.

Eu preparei uma apresentação curta e sucinta, explicando a minha herança matriarcal muito forte e como foi também minha primeira experiência como mãe: um pouco conturbada pela pouca idade e maturidade, misturada com estudos e trabalho... E finalmente, cheguei ao ponto crucial que era justamente o segundo filho e o desejo de ficar em casa me dedicando a essas duas crianças e à casa também. Também expliquei que eu entendo este momento como um momento profissional do João, uma vez que ele está aprimorando seu conhecimento, buscando uma possível nova área de trabalho, e ao mesmo tempo, provendo esta família com o que ela precisa.

É como se estivéssemos dizendo um ao outro: "vai, fica tranquilo que eu estou aqui". E ele responde: "ok, tô indo, mas volto daqui a pouco". E é isso o que estamos nos propondo a fazer. É como se eu estivesse gerando e nutrindo essas crianças uma segunda vez dentro da minha barriga, que agora é minha casa, para que elas possam ficar fortes o suficiente para saírem para o mundo exterioir mais fortes e confiantes no momento "certo".

Acho que foi bom ter ouvido de outras mulheres suas histórias e suas angústias ontem. Eu espero ter podido ajudá-las ou mesmo tê-las inspirado a fazer algo diferente do que está imposto a nós pela sociedade e nossa cultura - este modelo de produção. Ao mesmo tempo, deixei claro que esta minha decisão é por tempo indeterminado, mas que no futuro, não sei quando, acredito que eu também queira produzir coisas fora e trabalhar de novo. Mas quando esse momento chegar, quero que meus filhos e meu casamento estejam bem fortes para eu ter o apoio que precisar para realizar esses possíveis outros sonhos.

sábado, 7 de março de 2009

Dia de pão

Hoje foi um sabadão tranquilo em casa. Pela manhã, aula de música das crianças. Gabriel começou no curso de musicalização na semana passada e acho que está curtindo! Nina dá procedimento às aulas de violino em grupo. E hoje foi a volta dos ensaios da orquestra das crianças e dos pais interessados. João faz parte do naipe de violas e disse que a nova maestrina não brinca em serviço! hehehe

Para o almoço, uma quiche lorraine que não deu muito certo, mas fazer o quê? Quem não arrisca não petisca! Gosto muito de cozinhar, mas é verdade que falta conhecimento... sei lá! Porém, estou disposta a aprender coisas novas e melhorara todas aquelas que já sei!

Hoje à tarde, com o bebê dormindo, Nina e eu fizemos algumas dobraduras (sim, o projeto continua firme e forte!) e depois fomos fazer pão! Um pão com farinha de trigo integral e farinha de aveia. Logo depois, ela me pediu para fazer massinha caseira de brincar. Então fizemos a receita infalível da minha sogra:

Massinha pra criança brincar:

1 1/2 xícara de farinha de trigo (branca, por favor, deixe a integral e orgânica para a nutrição!)
1 xícara de sal
2 colheres de sopa de óleo
1/2 xícara de água
anilina (a gosto hehehe) para colorir

E voilà! Misture tudo e amasse até dar o ponto. Geralmente, dá pra brincar com ela no dia seguinte também, mas ela é bem perecível. A única anilina que tenho aqui em casa é rosa, então nossa massinha ficou super pink hoje: um barato! E foi assim nosso dia de pão!

quarta-feira, 4 de março de 2009

ah! se eu soubesse disso antes...

Quem diria?... Pois é! Estou me apaixonando por esse mundo de blogs. Pra quem já lê, segue blogs e/ou tem o seu próprio há muito tempo, deve soar como coisa de outro planeta pessoas como eu, que há pouquíssimo tempo tem contato com o assunto. E não é que eu tô pegando gosto pela coisa?

A sensação de estar produzindo textos sobre mim mesma e sobre o que eu quiser, e ainda, com a possibilidade de ser lida é boa demais! E quanto mais a gente fuça, mais a gente acha coisa legal! Eu ainda não topei muito com coisas não-legais, mas sei que elas devem existir aos montes! Mas a internet é isso aí: cada um fala o que quer e só entra em contato real com aquilo quem quiser também...

E por hoje é só!

terça-feira, 3 de março de 2009

Origami é uma delícia!

Eu e minha filha gostamos de fazer dobraduras! Então, decidimos fazer quantas conseguirmos para não só enfeitar a sua festa de aniversário, mas também presentear quem comparecer.

É muito gostoso pegar o papel, seguir as instruções práticas do livro e dobrar, desdobrar, quebrar a cabeça e, no final, ter uma linda dobradura como resultado! Estamos fazendo de tudo um pouco: medalhões, peixes, ,tsurus e por aí vai! Minha intenção é confeccionar alguns móbiles para pendurar no teto, colar coisas nas parede e colocar outras sobre as mesas...

É! Há que ser criativa sempre, principalmente quando a grana tá meio curta... E o melhor de tudo é que posso dividir esta experiência com a minha princesa, que tem curtido muito o nosso "projeto" e quer ficar fazendo origami até tarde! hahaha E aí eu digo: olha a lua lá! Ela tá te chamando para o mundo dela; tá na hora de se aprontar para os seus sonhos! ... e depois: anda, menina, vai escovar os dentes e passar o fio dental!

Hum... deu vontade de fazer umas estrelas bem lindas!!! Boa noite...

segunda-feira, 2 de março de 2009

A natureza cíclica da mulher

Quando eu digo aos outros que estou em processo de auto-conhecimento, geralmente o que vem à cabeça das pessoas é algo de cunho religioso, ou místico, sei lá. No entanto, meu objetivo é uma coisa bem diferente. O meu interesse é me conhecer e me REconhecer como mulher.

Aos 30 anos, casada e mãe de dois filhos, o meu desejo de ficar em casa plenamente está vinculado a uma vontade enorme de conhecimento (auto - visto que eu já coletei informações e adquiri conhecimento e experiência em outras áreas). Talvez para algumas mulheres este processo seja mais natural e elas não tenham que parar para se conhecerem melhor.

Mas eu tenho um palpite. Assim como para mim esse processo requer tempo, dedicação e muita coragem, acredito que no mundo atual, com as mulheres fazendo dupla (ou até tripla) jornada de trabalho, se estabelecendo no mercado de trabalho e etc, muitas mulheres estão longe de sua natureza mais profunda, que é cíclica, fecunda e criativa.

Estou em uma viagem interna, que começa justamente no interior do meu próprio corpo. Vou dar um exemplo. Meu marido e eu não queremos mais ter filhos. Mas ao mesmo tempo, eu não quero tomar hormônios ou recolocar um D.I.U., ou fazer ligadura. Meu marido tampouco está disposto a fazer vasectomia. Então, o que fazer? Se eu estou em busca de um encontro comigo mesma, nada mais coerente do que buscar um método anticoncepcional natural, baseado em observações nas mudanças que meu próprio corpo apresenta durante o ciclo menstrual. Voilà!

Quem já ouviu falar do método Billings, deve saber mais ou menos do que eu estou falando. Este método requer observações diárias do muco vaginal e a elaboração de um gráfico para saber exatamente quando se está fértil e quando se está infértil. Mas acontece que este não é o único mecanismo que existe para reconhecer nossa fertilidade. Ainda podemos acompanhar nossas mudanças de temperatura e a altura e qualidade do cólo uterino, ou cérvix. É claro que este método requer muito rigor e sabedoria, pois quem não quer mais engravidar deve ter disciplina, amorosidade e criatividade para não só se abster de sexo se for necessário, mas também achar novas formas de ter prazer quando se estiver fértil!

Isto é o que queria dividir hoje! Obrigada por me visitar. Volte sempre!