domingo, 31 de janeiro de 2010

"Narciso acha feio o que não é espelho"

Em tempos de BBB, de Fazenda, Twitter, Blogs e afins, pergunto-me se esta não é a era do narcisismo coletivo. O interessante é que o mundo não pára de girar e assistimos pasmem ao terremoto que massacra os haitianos e os coloca em uma posição mais vulnerável ainda do que a que eles já conheciam...

Esta que vos fala e assina este blog assumiu há pouco tempo esta identidade virtual, que na verdade pode ser uma entidade criada e manipulada por qualquer pessoa que se interesse em fazê-lo. Ainda me considero uma quase estreante na web, pois cada vez que fuço um pouquinho mais, deparo-me com cada vez mais coisas que eu desconhecia.

Um exemplo deste espanto é com os nichos do mundo dos blogs. Se eu não fosse blogueira, jamais teria acesso a esses outros espaços virtuais, onde pessoas comuns e especialistas expõem seus pensamentos, seus trabalhos e suas vidas para quem quiser. Digo isto porque meu tempo online e meu conhecimento nesta área é ínfimo se comparado ao das outras pessoas que vejo por aí. Eu nunca poderia imaginar que há blogs e grupos de blogs sobre praticamente qualquer assunto que interesse a um ser humano.

É desta forma que às vezes sou achada em uma pesquisa Google sobre feminilidade ou ciclos, por exemplo. E olhem que tenho consciência que os meus assuntos não interessam muitas pessoas, pois este blog não vende nada, não fala de moda, nem de celebridades, nem de fofoca, nem de dicas de saúde, nem de notícias, nem de pornografia, enfim... É tão íntimo e talvez, digo isso humildemente, profundo quanto a pessoa mesmo que eu sou.

Este assunto não é original, mas quero discuti-lo. Qualquer pessoa hoje em dia pode ser alguém muito lido, muito visto e até idolatrado através da internet e seus meios. As pessoas não se incomodam em divulgar suas próprias fotos, suas roupas, sua casa, sua cozinha, enfim, querem divulgar tudo isso e muito mais. Daí o título deste post. Vê-se que nunca antes fomos tão narcisistas com tanta dimensão e em tão pouco tempo. E eu sou parte integrante deste grupo, mesmo que meu conteúdo seja um tanto menos requisitado pelo mundo moderno.

Não estou aqui para julgar este fenômeno, se é bom ou ruim, certo ou errado. Mas é um fato, não é? O culto de si mesmo está aí e é algo para se pensar. Ao mesmo tempo, as catástrofes continuam a acontecer, a miséria impera no planeta, apesar da riqueza existente ser mais do que suficiente para todos. Acredito que todos nós somos responsáveis por tudo o que está acontecendo mundo afora e talvez esse movimento narcisista seja até uma centelha do que o ser humano é capaz de fazer para se renovar. Criando e trocando através deste mundo, pode ser que novas idéias surjam para solucionarmos nossos problemas, pois ainda não há sistema ou algo novo que dê conta do assunto.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Quando é? Depois do carnaval!

Hoje me deu uma inquietação sobre nossa vida atual no Brasil... Início do ano, as coisas começando e, ao mesmo tempo, meio que empacando ou simplesmente "só depois do carnaval". Deu uma canseira da vida dura daqui, vivendo com pouco dinheiro, sem direito à férias propriamente ditas, com certas privações.

Eu não enxergo muito bem, tenho uma coisa nas córneas chamada ceratocone, o que me faz ter astigmatismo bem alto. Bom, sou obrigada a usar lentes de contato rígidas. Mas como não consigo ficar com elas o tempo todo, também uso um par de óculos, principalmente quando estou em casa (quase o tempo todo, né?). Eles não corrigem minha visão como as lentes, mas são confortáveis. Bom, minha armação se quebrou de vez ontem e agora está super capenga. E agora? "Todos com a bunda de fora!" Diria minha mãe... É, não sei quando poderei ir ao oculista fazer uma nova receita e renovar os óculos, que já estavam bem passadinhos da hora de serem trocados.

É como se as coisas tivessem começado a falhar. Outro exemplo é a bolsa de estudos na escola francesa da minha filha. Todo ano eu peço pro governo francês (temos direito, como sou cidadã francesa); é uma trabalheira danada, uma papelada sem fim! Pois bem, este ano eles resolveram negar a bolsa integral, primeiro eu teria 80% e agora, finalmente, teremos direito a 54% de desconto do preço anual da escola! Isso porque não recebo salário há quase um ano e meio, temos outro filho, João paga todas as contas, não temos seguro de saúde, pagamos aluguel e leasing de carro!... Sem contar a vida super cara de Brasília e Brasil, né? Impostos, comida, roupa, dente, médico, sapato, diversão, férias (o que é isso???), combustível, internet e telefone mais caros do mundo, enfim.... A lista é extensa e parece não ter fim. E o governo francês resolveu que estamos fazendo dinheiro demais e que a bolsa precisa ser cortada pela metade. É. Fazer o quê?

Por outro lado, aqui em casa as coisas estão muito divertidas. Gabriel tagarela aprontando das suas. Hoje, depois do almoço dele, saiu descalço descendo o terreno aqui da frente. Quando eu vi, já estava a uns 40m da casa, chamando os filhotinhos da cadela para brincar e quando eles chegavam perto dele para lambê-lo ou algo assim, ele ficava com medo e favala "sai, cacho-o". Depois foi descendo ainda mais e chegou na área de serviço da dona da chácara. Foi conversando com a galera e filou acerolas fresquinhas do pé de lá. Depois veio pra casa, fez outro cocô (o quarto do dia! isso é que é felicidade) e dormiu no sofá, ao som de Palavra Cantada.

Quando ele acordar, vai brincar com a irmazona (que ele ainda não viu desde que acordou) e a prima Alice, que está aqui. Vai ficar super empolgado. A sorte é que choveu depois do almoço, caiu um daqueles torós de verão e o clima está super ameno. É possível que as crianças possam brincar lá fora mais tarde, o que é muito agradável.

Bom, deixo vocês ainda com vontade de escrever mais. Sei lá, eu tenho tido tanta vontade de escrever, talvez comece inventando umas histórias! hahaha! Oh! O príncipe acordou. Gotta go!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Olhe para o seu umbigo!

Estou "olhando para o meu próprio umbigo" desde quinta-feira. O motivo? Bem, um cansaço extremo e uma cólica desde quarta... Chego da terapia na quinta de manhã e qual é o meu "dever-de-casa"? Olhar para o meu umbigo! Lá estava eu, no auge da TPM, vindo de dias de muitos encontros e muitos cuidados com o meu bebê, casa bem bagunçada, alguns engalfinhamentos com meu companheiro, volta às aulas da minha criançona, enfim: um trapo!

Cheguei à conclusão que havia passado vários dias fazendo muito pelos outros e pouco por mim mesma. Não é à toa que minha menstruação desceu ferozmente, anunciando-se com cólicas pré-menstruais e dores quando finalmente chegou. Sexta-feira (ontem), fiquei quase que o dia inteiro cuidando de mim, olhando pro meu umbigo, com bolsa de água quente e fazendo o mínimo de coisas possível. Pra piorar, tive uma noite péssima, acordada por dores. É como se o meu corpo estivesse me chamando de novo: ei, olha pra mim, cuida de mim, me ame, me aqueça, me dê atenção!

Então, agora no fim da tarde de sábado, com minha energia começando a voltar, sei o que devo fazer: voltar para o meu centro. Escrever, fazer o que me dá prazer. Semear. A Lua está crescente. É hora de semear de novo. A horta está cheia de mato; é preciso limpá-la minimamente para poder semear coisas novas. Já consegui livrá-la de algumas coisas velhas que estavam lá. Mas ainda falta. A casa precisa de mim de novo. Há bastante coisa a ser arrumada.

As crianças estão aí. Nina retomando suas atividades, revendo os amigos. Daqui a pouco ela volta para a ginástica e o violino. É preciso que eu esteja organizada para acompanhá-la, sem perder o meu foco. Gabriel, depois dessa fase difícil de viroses, alergias, dentes nascendo ao mesmo tempo, irritabilidade em alta, agora está voltando a ser ele mesmo. Aliás, essa história de se concentrar no próprio umbigo, começou com ele. Quando ele estivesse bem irritado, gritando, sem conseguir o que queria, seria a hora de chamar sua atenção para ele mesmo, dizendo: "Gabriel, olha o seu umbigo! Respira! Olha a sua barriguinha!" Assim, ele poderia voltar sua atenção ded fora para dentro de novo.

Estamos aqui passando por momentos de incerteza. João pode ser chamado no Ministério a qualquer momento, o que significa uma mudança de paradigma enorme para nós quatro, visto que ele estará mais tempo fora de casa. Amanhã ele tem um novo concurso e está trabalhando em sua monografia da pós-graduação. Além de tudo, a vida aqui na chácara tem estado um tanto turbulenta. Há uma casa sendo construída atrás do nosso quintal e ainda não sabemos direito quem vai morar lá... Não nos sentimos mais tão seguros e tranquilos como antes. E, ao mesmo tempo, sentimos uma certa angústia de sermos dois adultos, com duas crianças e ainda termos que nos submeter a esse tipo de coisa, de incerteza, sei lá...

Bom, meu tempo aqui por hoje se esgotou. Tive várias dificuldades técnicas com teclado. Mas sei que estou voltando para o meu caminho. Há muito o que dizer, que trocar, compartilhar, viver e escrever. Até breve!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Lua Nova, vida nova!

Após o turbilhão de acontecimentos nos últimos dez dias, finalmente tenho tempo para me dedicar ao meu blog!... Muitas saudades daqui, dos meus visitantes, dos meus textos e dos outros blogs que gosto de visitar.

Meu inferno astral acabou na última quinta, dia 14, pois completei 31 anos! Fizemos uma festinha despretenciosa em casa, que acabou virando um festão! Havia várias visitas ilustres: meu pai, minha avó, minha irmã com meu cunhado e minha sobrinha e meu irmão caçula. Essas são as pessoas que não moram mais aqui. Mas também vieram outros: amigos "recém-voltados", minha família "in-law", minha família postiça e também minha família de verdade. Foi muito gostoso! Com alguma ajuda, deu tudo certo! Eu tinha decidido cozinhar toda a comida e oferecer as bebidas também. Fiz algumas quiches, tortas de ricota, pão de queijo (da Renata, claro), empadão de frango e bolo de chocolate! Fiquei satisfeitíssima com os resultados. Foi a primeira vez na vida que cozinhei pra tanta gente...

Tudo isso ainda cuidando do meu pequeno, que desde a terça estava com febre. Bem cedinho no dia do meu aniversário, fomos ao Hospital Materno-infantil porque eu achei que ele já estava há três dias com febre. O médico foi ótimo e me explicou que qualquer virose pode dar até 72 horas de febre. Portanto, há que se esperar estas primeiras 72 horas e, se a criança continuar com a febre depois, aí sim é preciso agir com exames e etc. Felizmente nada disso foi necessário, pois ontem ele acordou com temperatura normal e com carinha boa! Ufa! Agora, como nem tudo é perfeito, ele está muito irritado; não sabemos ao certo por que. Imagino que esteja muito cansado e desconfio que os três dentinhos que estão nascendo estão incomodando. Bom, paciência!

É difícil ver seu filho com febre, principalmente alta, e segurar a onda. Mas eu não sou do estilo desesperada que acha que a febre tem que baixar a qualquer custo. Ainda não li sobre o assunto, mas minha intuição de mãe me diz que a febre é benéfica para o crescimento e o fortalecimento das crianças. Claro, resguardando os limites de cada um, é preciso paciência e inteligência para gerenciar a febre. Ninguém vai deixar a criança ter convulsão, né? Mas, conhecendo bem o seu filho ou sua filha, você sabe até onde ele ou ela aguenta. Acho que vai do relacionamento da mãe com sua cria também. Quando a mãe (ou quem quer que seja que faça o seu papel) está bem conectada com seu filho e percebe suas necessidades no olhar, no seu chôro, enfim, quando ela está atenta e presente, essa relação com a febre tende a ficar mais tranquila. Afinal de contas, ficar doente e melhorar faz parte da vida.

E o quê mais? Tantas coisas fazem parte da vida... (Estou sorrindo e rindo sozinha). No fim de semana que passou, fizemos uma curta viagem até Pirenópolis. Nós quatro, acompanhados de minha irmã, meu cunhado, a irmã caçula dela (por parte de pai) e minha sobrinha pernambucana! Foram duas noites e dois dias compartilhados com muito amor. Fomos ao rio, à cachoeira, as crianças andaram a cavalo, comemos pizza, risoto, café-da-manhã delicioso da pousada simples e charmosa! Tudo com os bebês! E ainda conhecemos um casal de amigos da minha irmã lá de Olinda, com seus dois filhos. O reencontro com a natureza foi intenso e revigorante! Fiquei nervosa algumas horas porque o meu bebê não dormiu como em casa (óbvio), mas nada que a gente não pôde gerenciar. Só sei que foi tudo muito bom!

É como eu digo sempre: viagens mexem muito com as pessoas. Podem ser curtas ou longas, para lugares distantes ou não. Sair do seu habitat natural, qualquer que ele seja, mexe com o seu corpo, sua pele, seus olhos, seu cérebro. Os cheiros diferentes, as paisagens, os sons, a comida, a cama, os lugares, as pessoas que você conhece e aquelas com as quais viaja. Tudo é percebido e assimilado por nosso incrível cérebro, mas principalmente pelo coração.

Querem um exemplo? Meu pai passou quatro noites aqui em casa. Ele mora no Rio e ainda não tinha visto nossa casa na chácara. Primeiro, ele sentiu a temperatura mais amena (principalmente na hora de dormir). O silêncio daonde nós moramos encheu seus ouvidos de paz. As brincadeiras com seus netos o encheu de alegria. Meu pai é brincalhão, gosta de se divertir à bessa. Sem controle, sem regras. Ele dormia em um colchão super simples na sala e estava achando tudo ótimo! Comeu minha comida e gostou bem, adorou o restaurantezinho natureba que a gente o levou. Me acompanhou no mercado para as compras da festa, ajudou a cuidar do Gabriel, fez macarronada e ainda picou e fritou o bacon para a quiche Lorraine! Nós podemos conversar, eu falando de mim, ele falando dele. Foi bom mesmo, adorei sua curta visita...

Enfim, a Lua Minguante foi pesada, exigindo muita energia e bom humor para os acontecimentso em série. Mas ela virou ontem e a Lua Nova chegou com seus novos ares, sua esperança! Que este então seja o espírito para os dias que virão! Até!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Devaneios de verão

O verão chegou com força total em Brasília. Os dias de chuva intensa deram lugar ao Sol escaldante desde as 8 da manhã. Temos luz até às 8 da noite. O horário biológico de todos está alterado...

Gabriel está om os horários meio trocados, continua acordando de noite, mas dorme menos durante o dia... Nina dorme mais tarde todo dia mas acorda cedo também e os adultos morrem de calor o dia e a noite toda!

Ritmo de férias em casa é assim: muito jogo em grupo, em dupla, muitas visitas familiares e gente querida, muita piscina, muita brincadeira na grama no fim de tarde (que dura três horas), muita coisa gostosa pra comer, pra ler e pra assistir. Eu me pergunto como estaria nosso ritmo se estivéssemos passeando por esse mundão afora...

Estou aqui aguardando meu pequeno acordar para irmos ao aeroporto receber minha irmã, seu marido e minha linda sobrinha e afilhada! Confesso que estou ansiosa para carregá-la no colo. Serão doze dias perto da mais nova criança da família, que nasceu e mora tão longe da gente... Quando vi minha irmã pela última vez, ela estava grávida, linda, redonda. E agora ela é mãe; estará mais linda? mais redonda? mais mulher?

A gestação é como um casulo de lagarta. Ninguém sabe como será aquela borboleta-mãe que nascerá junto com seu filho ou filha. Mas de repente nasce o bebê e com ele, sua mãe. E aí começa outro ciclo.

Desejo a todos um verão frutífero, úmido, quente, relaxante, próprio para a gestação de novas ideias, e o resgaste de ideais antigos que nos reaproximam da natureza.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

REcomeçando

O primeiro dia do ano tem sido ótimo! Todos acordamos tarde, pois fomos dormir tarde também, quase 1 da manhã. Pode não soar muito pra vocês, mas nós quatro aqui somos matinais: dormimos cedo e acordamos cedo também, então ir pra cama a uma hora dessas dá um trabalho danado!

A chuva deu uma estiada, então já vimos os tucanos passaeando duas vezes. Eles ficam voando da palmeira da vizinha, daonde eles comem umas frutinhas, até o abacateiro, que é enorme. Tinha pelo menos uns quatro diferentes: lindos! Eles fazem um barulhinho que eu já sei reconhecer e quando escuto, já vou anunciando: "tem tucano aí, quem quer ver?"

Gabriel e eu também fizemos colheita de mangas pela manhã. Na frente da nossa casa, há um pátio de cimento cortado por algumas mangueiras, duas das quais centenárias e que ficam bem na minha porta. Nem precisa dizer que elas estão carregadas e que há mais de um mês as mangas caem sem parar. Dá dó vê-las caindo e se espatifando no chão duro de cimento. Mas, de vez em quando, conseguimos catar algumas direto do pé, assim, elas não se machucam. Às vezes, eu também cato algumas caídas e aproveito algumas lascas pra fazer suco, doce ou uma saladinha de frutas.

É. Não sei direito o que este ano nos reserva, mas tenho certeza que continuaremos a prezar por nossa quaildade de vida, como temos feito. Esta qualidade de que falo engloba os pormenores da vida. A alegria simples de estar no seu canto, tranquilo. Poder sonhar, deitar na rede e descansar quando precisar. Ouvir música, dançar, plantar, nadar e pular. Ler, andar no sol ou na chuva, cozinhar e plantar. Brincar com nossos filhos, rir, dar gargalhadas e chorar. Namorar. Aproveitar mesmo esse tempo precioso dos pequenos que não páram de crescer. Aprender a estar consigo mesmo e conhecer-se melhor...

Há um vento forte agora. Estou com a porta dos fundos aberta e daqui posso ver o gramado (o novo e o antigo), a jabuticabeira e a horta. Ao que tudo indica, vai ter obra do lado aqui de casa, pois a minha landlady contratou uns caras para limpar o terreno bem do lado do nosso e me disse que ia construir. Torço para que dê tudo certo e que a serenidade e a harmonia contiuem a reinar neste pedacinho de paraíso onde moramos.

Boas entradas, saídas, chegadas, idas, vindas... um ano realmente NOVO para todos nós!