sábado, 7 de novembro de 2009

Kântele

Você já ouviu falar em um instrumento musical chamado kântele? Não? Nem eu, até ontem à noite. Ontem fui a uma palestra dos círculos de palestras do Ventre Livre. O tema era maternidade, mas au não sabia quem iria falar, nem exatamente sobre o quê. Cheguei lá e me deparei com maletinhas no chão, formando uma pequena mandala, dentro da grande mandala de tapetes de yoga.

Muito bem, a palestrante era uma mulher magra, morena, estilo mignone, de vestido amarelo e voz muito doce. Ela se apresentou e perguntou qual havia sido o chamado de cada um que se encontrava naquela sala naquela noite. Chamado?- pensei... Bom, eu vim pelo tema: maternidade. Ela tirou seu instrumento da caixa e perguntou como cada um de nós gostaria de sermos tocados. Com respeito, delicadeza, suavidade, carinho. Com amor, eu disse.

Pois bem, pois tocaremos este instrumento como gostaríamos de sermos tocados, disse a moça da voz doce. Este instrumento só tem 7 cordas: ré, mi, sol, lá, si, ré e mi uma oitava acima. Ela nos ensinou o primeiro movimento, que é a bola de luz. Segura-se o kântele com a mão esquerda, como se fosse uma neném sentado no colo, a mão direita sobe na diagonal e volta em direção ao instrumento, como que trazendo esta bola de luz e aí o dedo indicar desliza sobre as cordas e a mão pára no coração (eu comigo mesma). O segundo movimento parte do coração e faz o caminho inverso em direção ao outro (eu com o outro).

E lá fomos nós, embalados pelo som onírico deste instrumento simples e incrível e por essa fada que apareceu no nosso caminho ontem. Ela explicou a origem do kântele, suas funções terapêuticas e sua experiência de vida; como este pequeno instrumento mudou completamente sua vida. Ela se chama Adriana Pirola e eu encontrei o site que ela mantém. Vai aí o endereço para quem se interessar:

www.almaviva.com.br

O mais interessante pra mim é como as coisas vão chegando até mim de acordo com os meus próprios interesses. Estou em busca de mim mesma, de auto-conhecimento. Então tem a terapia, a minha própria terapeuta, os meus filhos, a minha casa, meu marido, minha família, livros, música, blogs, filmes que caem na minha mão como uma luva! As mandalas, a dançaterapia, que eu ainda não experimentei, mas com certeza o farei em breve, e agora este kântele, que me encantou por completo, pois ele é justamente a síntese de tudo o que eu tenho buscado! Ele é um resgate da feminilidade, da maternidade, do lúdico, do encontro consigo mesmo, do tempo precioso, da natureza, do sonho, da doçura, do amor...

Estou completamente apaixonada e espero poder me encontrar muito em breve com o kântele. Namastê!

4 comentários:

  1. Mamá querida! Fiquei quase um mês sem passear por aqui e quando volto... quanta novidade! Há tempos não vejo fotos das crianças; mande-as!!
    Beijos
    Dea Hartung

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  2. É, Dea! Pense! Tô gostando por demais desse trem chamado blog!... queria ter mai tempo para em dedicar mais. Mas por enquanto é o que posso fazer, então continuo fazendo!
    Bom saber que vc passa por aqui! hehe... E acho que tá na hora mesmo de preparar um e-mail com algumas fotos, né?
    bj e saudades, querida

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  3. Oi Mamá!!! Que bom que vc gostou!! E que honra vc estar fazendo meus pãezinhos de queijo! Estou louca pra ir na sua casa, que tal nas férias?! Te ligo! E as crianças, tudo bem?!?!

    Beijinhos!

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  4. Nossa Maíra que legal, adorei essa visão da maternidade! Deve ter sido uma delícia e pura energia boa não é?
    Adorei
    Bjão

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