Bom dia, flor do dia! São 8:55 da manhã, Gabriel dorme há uns 15 minutos e estamos tendo um belo dia de sol, parcialmente nublado. Choveu nos dois últimos dias! Pasmém! Já estamos em junho e eu jurava que as chuvas já haviam se esgotado. Mas não estou reclamando de jeito nenhum. Tenho bons motivos para achar a chuva bem-vinda: a grama que plantamos no quintal chama-se esmeralda e ela é muito fina, requer muita água e atenção; o que significa que mesmo que a reguemos todos os dias, ela já estava começando a amarelar, o que talvez possa ser contornado por essa chuva. Espero! Outra coisa boa é que já não está mais tão quente. Ontem até pegamos um sol na nossa piscina, estava ótima, com a água bem gelada, o sol forte mas nem tanto. Eu até fiz top-less para relembrar os bons tempos de piscina pública no verão de Nancy!
Estou bem animada hoje, apesar de já estar no vigésimo quinto dia do meu ciclo (TPM na certa - eu já a senti desde ontem: aquela irritação meio sem explicação...). É que Gabriel finalmente dormiu a noite inteira! Após uma semana de conversas com ele de madrugada e acalmá-lo com carinho e minha voz, ao invés de oferecer-lhe o peito, ele respondeu dessa forma inesperada (porém desejada) de dormir a noite toda! E só acordou às 7:00! Deu umas reclamadinhas lá pelas 5:00, ,junto com os galos, mas adormeceu novamente. Então hoje vou observá-lo para ver como fica esse sono durante o dia, mas continuo disposta a ajudá-lo a compreender que a madrugada foi feita para dormir e que ele está seguro: não há motivo para despertar no meio da noite.
Ontem tive uma visita muito especial em minha casa: vovó Odette veio aqui com minha mãe. Elas tinham um concerto ontem à noite, e é por isso que vovó estava na cidade. Mas por um período muito curto, só até hoje. Então elas se organizaram e conseguiram vir aqui no fim da manhã. Assim que ela chegou, já pegou minha flauta contralto e começou a tocar. Nina se empolgou e pegou a soprano (ambas doces), aí as duas fizeram uma porção de duetinhos... Vovó é muito engraçada, ela entra muito rapidamente em seu próprio mundo, mas é interessante como a Nina consegue se comunicar com ela. Passado este primeiro momento, Nina foi jogar video-game com papai e eu fui mostrar o quintal. Gabriel fazendo bagunça na grama e vovó logo achou a presa do Hello Kitto daquela manhã: um beija-flor que ele havia mutilado. Ele estava sem uma asa e sangrando muito. Ao meu ver, já estava agonizando, mas vovó encasquetou que poderia salvá-lo!
Então eu lhe dei uma caixinha de papelão que estava sendo usada para guardar velas e pequenos objetos da área - numa tentativa desesperada de organizar-me - e ela o colocou lá dentro. Tentou dar-lhe água pelo bico fininho e acabou por molhá-lo por completo! Agora o bichinho estava, além de mutilado e assustado, molhado e provavelmente com frio. Foi preciso então carregar a caixinha para cima e para baixo com a gente, deixando-a no sol (vovó havia feito uns buraquinhos pro ar entrar) pro Hello Kitto não pegá-lo de novo. Fomos para a piscina e a caixinha lá, com o bichinho tentando escapar voando e sujando toda a caixinha de sanguinho... Logo depois elas se foram e mamãe saiu daqui muito satisfeita, levando acerolas e mexericas! Imagine quando ela sair daqui com legumes de minha futura horta orgânica!
Vovó gostou muito daqui e disse que foi um achado (e foi mesmo!). Esqueceu-se do passarinho e foi embora. Mais tarde, depois da piscina, Nina disse que o passarinho deveria morrer em paz e soltou-o aqui no mato. Deu-me a caixinha, mas eu não poderei reutilizá-la, pois está toda suja de sangue de beija-flor delicado, miúdo e agora morto.
Adorei a estória de hoje! Ops, quero dizer a história de hoje!
ResponderExcluirUm dia vamos olhar esse arquivo, muito looooooooongo e dar boas risadas da história da vida de uma linda jovem escritora e sua extraorinária família...
bjs querida,
Maria