quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Procurando pré-escola

(foto do jasmin vermelho de dentro do condomínio - perfumado!) A rotina escolar de Gabriel e Nina começa a se instalar e, agora, estamos procurando uma escola pro Iuri. Antes de saber que nos mudaríamos para cá, Iuri estava com sua vaga garantida na escola dos irmãos no Brasil, o Liceu franco-brasileiro de Brasília. Há varias razões pras crianças estarem no sistema francês, mas o mais relevante, certamente, é o fato de eu ser cidadã francesa e, como tal, ter direito a participar, anualmente, do processo de bolsas escolares do governo francês para os franceses expatriados. Isto significa que aqui na Malásia, eu também posso fazer parte do mesmo processo e é o que estou fazendo. Acontece que a escola francesa daqui não tinha mais vaga pra idade dele – ele iria iniciar o maternal, na petite section aos 3 anos e 8 meses. Só poderei tentar lá no próximo ano letivo (setembro de 2015!...). Portanto, é imperativo que encontremos uma escola pra ele e que essa despesa caiba no nosso bolso! Neste exato momento, estou do lado de fora escrevendo na varanda, enquanto Benjamin, que está com 1 ano e 8 meses, se diverte na bica com um balde, peladinho, e Iuri está vendo TV... É complicado. Ele brinca, mas fica mais entediado que o irmão menor e ou quer ficar na piscina, ou quer ver TV com frequência! Bom, pelo menos ele está aprendendo inglês! Hahaha.... E foi a primeira vez que assisti `a Dra Brinquedos (Doc) e gostei do que ela cantou pra um brinquedo: “First things first – take care of yourself”! Traduzindo: primeiro as primeiras coisas – cuide-se! Adorei! Esses são, de fato, alguns dos lemas que aprendi nos últimos tempos e que repito pra mim mesma com frequência. Já encontrei duas possíveis escolas, ambas a 100m de casa. Vou visitar uma hoje pra ver do que se trata e depois terei uma ideia. Sei que é uma escola internacional grande, de ensino inglês. A outra é montessoriana, em uma casa com jardim, só pra crianças menores, muito linda, mas um pouco cara para as nossas condições atuais. Estou cruzando os dedos pra que tudo dê certo logo! Hoje estou me beneficiando de ter a Vina (faxineira) de novo em casa e é por isso que escrevo durante o dia. Vim pagar o aluguel enquanto Benjamin dorme e trouxe Iuri pra brincar em uma espécie de mini-brinquedoteca que tem aqui no condomínio mesmo. Na verdade, trata-se de uma sala com chão emborrachado, com ar condicionado, cheia de brinquedos. Pelo menos, não tem TV e as crianças brincam pra valer! É também ponto de encontro entre as babás e algumas mães, como eu. Mas pela manhã, ninguém vem... É isso! A vida vai tomando forma e as coisas vão entrando nos eixos. Eu descobri um estúdio de yoga e pilates aqui do lado e vou começar a frequentá-lo semana que vem. Mal posso esperar pra voltar a me movimentar e fazer novas amizades, quem sabe!... Em breve, nos mudaremos pra casa nova e aí será de novo uma adaptação. É aqui do lado e é lá que receberemos o container que está trazendo nossas coisas (alguns móveis, livros, brinquedos, nossos utensílios de cozinha). O condomínio é mais austero do que esse, mas não adianta tentar imaginar como será. Apenas quando estivermos lá é que saberemos, não é mesmo? (Acabou de chegar aqui na brinquedoteca uma babá, que ainda não identifiquei a nacionalidade (ela não fala inglês!), com duas crianças que me parecem chinesas. Iuri ficou todo feliz, mesmo não sabendo ainda falar inglês com seu amiguinho da mesma idade. Mas eles estão brincando do mesmo jeito: montando blocos gigantes e falando cada um `a sua maneira... bem legal de se ver! São de Mianmar, acabei de saber!) Como este post foi escrito ao longo do dia, já tenho a resposta sobre a escola que fui visitar: não dá!... O jardim de infância é muito esquisito, parece um labirinto improvisado, com pouquíssima ventilação, salas bem feiosas com pinturas que não me agradaram... Enfim, nem é uma escola baratinha, mas investindo um pouco mais, acredito que Iuri terá recepção melhor. Não visitei a outra ainda, mas tenho certeza de que ficarei bem mais satisfeita e tranquila. Mais no próximo episódio!

2 comentários:

  1. Interessante! As crianças têm mais que ninguém a língua universal, né? Podíamos tanto nos comunicar assim ao longo da vida toda. Ou não! hehehhe
    Depois quero saber como foi o yoga e percepções da prática aí.
    Boa sorte na escolha da escola do Iuri. :)

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  2. Oi Mamá, bom que busque o seu tempo, muito bom. Acho interessante essa convivência com vários povos, várias línguas; imagino ser uma bela experiência. Para as crianças o que conta é o coração. O Donald falava q o amor não tem sotaque, o coração é q conta nessa história. Mande notícias das aulas de ioga, afina, vc está na origem. bj

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