domingo, 25 de outubro de 2009

Um tesouro no fundo da bolsa

Achei meu estojinho vermelho no qual guardo minha caneta-tinteiro! Gosto de papel e cartão e escrever para as pessoas. Tive que escrever uma carta para a minha irmã parida com uma BIC qualquer e me fez pena. Queria mesmo era a minha velha compaheira de tinta azul, cujo cartucho deve ser periodicamente substituído.

Hábito um pouco diferente em nosso país, adquirido no meu ano de estudo em uma Fac francesa, onde todos, sem excessão, escrevem longas páginas com suas canetas-tinteiro. Uma paixão. As palavras deslizam no papel com mais facilidade e rapidez, quase tão rápidas quanto as palavras que vêm à minha cabeça, e muitas vezes diretamente do coração.

Meu estojo estava esquecido no fundo de uma bolsa, ironicamente também vermelha, que estava pendurada no meu quarto e esquecida há alguns meses. É como um resgaste de um segredo precioso, há muito guardado e esquecido, só esperando o dia de ser (re)descoberto. Uma alegria e uma vontade de escrever cartões de aniversário, de natal, de ano novo, cartas carinhosas "à la slow mail". Em breve!...

2 comentários:

  1. Quer mandar uma pra mim???
    He,he, tô brincando... mas receber notícias suas, das crianças, vai ser muito bom... dessas escritas só pra mim, tá? Pode ser por e-mail mesmo...
    Agora quem é que não gosta desse prazer (antigo) de receber uma cartinha de correio, pegar o papel na mão..., hã?
    beijinhos pros 4!

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  2. Nossa! Bom demais escrever e receber cartinha à moda antiga... Pode deixar, vc está na minha lista!
    bj bem grande

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