sábado, 6 de março de 2010

"Maternidade é estar disponível"

Esta frase foi dita ontem à noite, por Rita Pinho, durante o encontro das sextas-feiras livres do Espaço Ventre Livre (para acessar a página do espaço, clique aqui). Eu estava lá e participei de mais um desses momentos de troca entre mulheres, mães, e alguns futuros pais, onde o tema era maternidade.

Rita conduziu a seguinte vivência: deveríamos procurar dentro de nós o momento ou a circunstância onde sentimos o desejo de sermos mães pela primeira vez. Dentro desta proposta, deveríamos procurar imagens em revistas que nos tocassem em relação ao tema e depois colá-las em forma de mandala em um pepel. Quem quisesse, estava convidado a compartilhar suas impresõs, sentimentos, enfim, o que o/a levou a fazer aquele trabalho.

Nem preciso dizer que adorei! Gostei de ouvir das outras pessoas o que é a maternidade para elas, como está sendo a gestação e gostei mesmo de poder compartilhar um pouco da minha própria experiência. Falei de como o que estou vivendo é extremamente libertador para mim, ao contrário do que julga a maioria das pessoas (olha, só: ela só fica em casa, quase não sai, nem vê gente, nem compra nada... coitadinha, está presa ao pé da mesa!...) Hahaha! Acho até graça. As pessoas estão muito presas ao estereótipo da dona-de-casa submissa e infeliz!

Mas mal sabem elas o prazer que sinto ao estar em casa, disponível para as crianças, podendo vê-las de perto, pegá-las no colo e acariciá-las e amá-las à vontade! Ao mesmo tempo, eu me divirto, eu gosto de ficar em casa, eu me comunico e crio neste espaço, que para mim, não tem nada de virtual! Sou eu mesma quem fala, escreve, sente, produz e publica! Sinto-me cada vez mais livre, porque estou cada vez mais em sintonia comigo mesma. Então, a maternidade para mim é isso: a grande chance da minha vida de parar tudo do lado de fora e me concentrar do lado de dentro.

Rita arrasou ao chamar a atenção de todos nós para o seguinte fato: se os pais podem fazer algo pelos filhos, devem agir nos primeiros anos de vida deles, pois eles são decisivos para a formação do indivíduo! E sintetizou a reunião de ontem dizendo que ser mãe é estar disponível. Eu concordo em todos os graus e acrescento que isso não significa se anular, vejam bem, olhem para mim! Sou cada vez mais inteira e é isso que quero que meus filhos sejam: eles mesmos, íntegros e inteiros. Namastê!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá! Grata pela visita.

Se quiser deixar um comentário, sinta-se à vontade. Se não quiser, sou grata mesmo assim.

Até mais!