sábado, 16 de janeiro de 2010

Lua Nova, vida nova!

Após o turbilhão de acontecimentos nos últimos dez dias, finalmente tenho tempo para me dedicar ao meu blog!... Muitas saudades daqui, dos meus visitantes, dos meus textos e dos outros blogs que gosto de visitar.

Meu inferno astral acabou na última quinta, dia 14, pois completei 31 anos! Fizemos uma festinha despretenciosa em casa, que acabou virando um festão! Havia várias visitas ilustres: meu pai, minha avó, minha irmã com meu cunhado e minha sobrinha e meu irmão caçula. Essas são as pessoas que não moram mais aqui. Mas também vieram outros: amigos "recém-voltados", minha família "in-law", minha família postiça e também minha família de verdade. Foi muito gostoso! Com alguma ajuda, deu tudo certo! Eu tinha decidido cozinhar toda a comida e oferecer as bebidas também. Fiz algumas quiches, tortas de ricota, pão de queijo (da Renata, claro), empadão de frango e bolo de chocolate! Fiquei satisfeitíssima com os resultados. Foi a primeira vez na vida que cozinhei pra tanta gente...

Tudo isso ainda cuidando do meu pequeno, que desde a terça estava com febre. Bem cedinho no dia do meu aniversário, fomos ao Hospital Materno-infantil porque eu achei que ele já estava há três dias com febre. O médico foi ótimo e me explicou que qualquer virose pode dar até 72 horas de febre. Portanto, há que se esperar estas primeiras 72 horas e, se a criança continuar com a febre depois, aí sim é preciso agir com exames e etc. Felizmente nada disso foi necessário, pois ontem ele acordou com temperatura normal e com carinha boa! Ufa! Agora, como nem tudo é perfeito, ele está muito irritado; não sabemos ao certo por que. Imagino que esteja muito cansado e desconfio que os três dentinhos que estão nascendo estão incomodando. Bom, paciência!

É difícil ver seu filho com febre, principalmente alta, e segurar a onda. Mas eu não sou do estilo desesperada que acha que a febre tem que baixar a qualquer custo. Ainda não li sobre o assunto, mas minha intuição de mãe me diz que a febre é benéfica para o crescimento e o fortalecimento das crianças. Claro, resguardando os limites de cada um, é preciso paciência e inteligência para gerenciar a febre. Ninguém vai deixar a criança ter convulsão, né? Mas, conhecendo bem o seu filho ou sua filha, você sabe até onde ele ou ela aguenta. Acho que vai do relacionamento da mãe com sua cria também. Quando a mãe (ou quem quer que seja que faça o seu papel) está bem conectada com seu filho e percebe suas necessidades no olhar, no seu chôro, enfim, quando ela está atenta e presente, essa relação com a febre tende a ficar mais tranquila. Afinal de contas, ficar doente e melhorar faz parte da vida.

E o quê mais? Tantas coisas fazem parte da vida... (Estou sorrindo e rindo sozinha). No fim de semana que passou, fizemos uma curta viagem até Pirenópolis. Nós quatro, acompanhados de minha irmã, meu cunhado, a irmã caçula dela (por parte de pai) e minha sobrinha pernambucana! Foram duas noites e dois dias compartilhados com muito amor. Fomos ao rio, à cachoeira, as crianças andaram a cavalo, comemos pizza, risoto, café-da-manhã delicioso da pousada simples e charmosa! Tudo com os bebês! E ainda conhecemos um casal de amigos da minha irmã lá de Olinda, com seus dois filhos. O reencontro com a natureza foi intenso e revigorante! Fiquei nervosa algumas horas porque o meu bebê não dormiu como em casa (óbvio), mas nada que a gente não pôde gerenciar. Só sei que foi tudo muito bom!

É como eu digo sempre: viagens mexem muito com as pessoas. Podem ser curtas ou longas, para lugares distantes ou não. Sair do seu habitat natural, qualquer que ele seja, mexe com o seu corpo, sua pele, seus olhos, seu cérebro. Os cheiros diferentes, as paisagens, os sons, a comida, a cama, os lugares, as pessoas que você conhece e aquelas com as quais viaja. Tudo é percebido e assimilado por nosso incrível cérebro, mas principalmente pelo coração.

Querem um exemplo? Meu pai passou quatro noites aqui em casa. Ele mora no Rio e ainda não tinha visto nossa casa na chácara. Primeiro, ele sentiu a temperatura mais amena (principalmente na hora de dormir). O silêncio daonde nós moramos encheu seus ouvidos de paz. As brincadeiras com seus netos o encheu de alegria. Meu pai é brincalhão, gosta de se divertir à bessa. Sem controle, sem regras. Ele dormia em um colchão super simples na sala e estava achando tudo ótimo! Comeu minha comida e gostou bem, adorou o restaurantezinho natureba que a gente o levou. Me acompanhou no mercado para as compras da festa, ajudou a cuidar do Gabriel, fez macarronada e ainda picou e fritou o bacon para a quiche Lorraine! Nós podemos conversar, eu falando de mim, ele falando dele. Foi bom mesmo, adorei sua curta visita...

Enfim, a Lua Minguante foi pesada, exigindo muita energia e bom humor para os acontecimentso em série. Mas ela virou ontem e a Lua Nova chegou com seus novos ares, sua esperança! Que este então seja o espírito para os dias que virão! Até!

2 comentários:

  1. Que pena que não pude, pelo menos fisicamente, ir a tão linda festa. Espero que às próximas possa ir.
    Interessantíssima a relação que fez com a febre e a necessidade de crescimento da criança. Nunca tinha pensado assim...

    Ótimo texto! E feliz aniversário uns diazinhos depois aqui também!!!

    Bisous nocê e em todos da casa!!!! :)))

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  2. Mamá minha amiga, um feliz aniversário (muito atrasado) pra você!!! E tudo de maravilhoso pra você e sua família linda!!

    Bjs!!

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Olá! Grata pela visita.

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