terça-feira, 26 de maio de 2009

Maria Mariana

Quem se lembra da Maria Mariana? Aquela que escreveu "Confissões de adolescente". Pois é. Acabei de ler uma entrevista com ela na Revista do Correio muito reveladora. Sabem o que ela esteve fazendo nos últimos dez anos? Sendo mãe em tempo integral... Alguma surpresa? Nenhuma! Só uma alegria imensa ao ver sua bela foto com sua prole em volta. E saber que lançou outro livro: "Confissões de mãe". Ha! Achei o máximo! Vou tentar localizar seu blog para lhe mandar uma mensagem.

Que bom uma mulher assim, assumindo sua maternidade publicamente. Ela teve quatro filhos. É, minha gente, estamos falando de quatro crianças muito sortudas que tiveram mamãe o tempo todo para elas e que, com certeza, irão colher mais frutos desta experiência mais tarde. Sem contar a felicidade desta mãe, que fez o que o seu coração pediu. Essa mulher que foi contra a maré vigente e teve a coragem de se retirar do mundo externo e entrar de cabeça no mundo interno, feminino, maternal. Parabéns para ela!

Esta reportagem me deu mais vontade ainda de continuar a fazer o que eu já estou fazendo mesmo. Tenho certeza de que estou no caminho certo para mim. Como ela, a maternidade veio para mim, forte desse jeito, gritando no meu ouvido de que o meu interior, minha feminilidade precisava desse tempo. Meus filhos precisam de mim. É muito óbvia a necessidade do meu bebê - ele só tem 10 meses... Mas a Nina também. Nos seus oito anos de vida, agora, sei como está sendo super importante essa retomada do que é importante, ou seja, nós, não o mundo exterior, mas nosso dia-a-dia dentro de casa. A construção dessa vida. Esse momentos que não voltam nunca mais.

Para completar minha alegria nesta manhã de domingo, a crônica de Maria Paula de hoje é sobre o tempo. E o texto é tão real, pois ela está falando de seu bebê, que como o meu, tem 10 meses. Já tem dentes, já balbucia palavras e dentro em breve começará a andar. E todo o resto já se foi para nunca mais voltar: Aquela boquinha banguela, aquele neném quietinho e caladinho... É, minha gente, a infância dos nossos filhos não volta nunca mais. É preciso estar atenta a ela e vivenciá-la, participando dela ao máximo possível. Porque depois, cada um seguirá o seu caminho no mundo, mais fortes com certeza. Mas sempre sabendo de onde vieram. As sementes ficam debaixo da terra. As raízes também. A tarefa maternal é um trabalho que ninguém vê, mas que está lá, proporcionando o crescimento e o florescer das árvores.

Um comentário:

  1. Pois é, Maíra... é incrível "escutar" tudo o que vc diz ... cada um tem seus momentos na vida, únicos... e nós estamos vivendo um momento muito parecido em nossas convicções, descobertas, no que valorizamos mais...
    Pensando bem não é por acaso que somos mãe de uma menina-áries e depois de um menino-câncer (que nasceram quase no mesmo dia), não é???
    bjs com carinho,
    da Maria.

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