terça-feira, 23 de novembro de 2010

O primeiro antibiótico

Gabriel está com 2 anos e 4 meses, passando por muitas transformações. Ele está tossindo há quase dois meses, começou a ir para a escola de manhã no início do mês e agora, pela primeira vez na vida, está sendo tratado com antibiótico.

Gabriel tomou muito pouco remédio desde que nasceu. Nem mesmo anti-térmico eu tenho costume de dar quando aparece uma febre... Sempre optei mais pela homeopatia e pela paciência. Nina, na idade dele, já tinha tomado antibiótico mais de uma vez. Mas há mais de dois anos não precisa de nenhuma medicação. Enfim, resolvi escrever o post, ainda mais diante da polêmica dos antibióticos no Brasil no momento.

No fim do mês passado, levei as crianças em um pediatra alopata muito bom, que já havia acompanhado Nina quando bebê. Voltei lá porque quero um acompanhmento das crianças de perto. Nesses dois anos, fiquei pulando de galho em galho, buscando homeopatas e pediatras, mas não me acertei direito com ninguém. Sou muito desconfiada da medicina tradicional alopata e preciso de um médico que tenha tempo para me escutar, que olhe e toque as crianças sem pressa, com respeito e carinho. Enfim, eu confio neste homem, do alto dos seus quase 2 metros de altura, mas de uma doçura comparável a de uma mãezona.

Semana passada foi uma correria na minha família. Fizemos nosso chá de bebê e recebemos minha irmã de Recife que veio se apresentar em um festival de teatro feito só por mulheres! Muito chique! Eles não ficaram hospedados aqui em casa, mas eu dei uma força, cuidando da minha sobrinha linda, de 1 ano e 2 meses. Além disso, tivemos apresentação da Nina em uma noite, espetáculo da minha irmã na outra, foi uma loucura!... E Gabriel, com aquela tosse que não cedia, na sexta-feira nos aparece com o canto do olho avermelhado, remela, tosse com catarro e febre...

Passei o fim-de-semana remediando a situação, deixando que ele descansasse e ontem visitamos nosso "consertador de menino". Era conjutivite mesmo, com aquela remela quase laranja! E pasmem, ele mesmo deve ter se infectado. O catarro da garganta já apresentava presença de bactérias e a mãozinha indo de cima pra baixo, o catarro lá dentro, tudo se comunicando, nẽo deu em outra. Conversamos, eu disse que ele nunca tinha tomado nada. Ele sugeriu um antibiótico por 5 dias, com uma dose diária só, além de xarope fitoterápico, soro no nariz, colírio pra conjutivite e nebulização. Ufa!...

Essa semana ele fica em casa com a mamãe o dia todo (como nos velhos tempos!). É de manhã, estou na sala com ele. Ele está brincando de cuidar do papai Noel, dar papá, desenhar, cantar e dançar. E claro, conversar comigo. Eu nem cheguei a escrever sobre os seus primeiros dias na escola, como eu me senti. Mas enfim, ele está curtindo desde o primeiro dia!... Achamos que ele deveria iniciar a escolinha, uma coisa só dele, antes do neném nascer, mesmo com as férias no meio, para que ele possa voltar a esta atividade só dele, depois do nascimento, para que ele não se sinta enxotado para fora de casa, né? E para que eu também tenha um tempo só meu e do bebê. Enfim, escolhas, escolhas...

Sempre as escolhas. Tomadas com conciência e amor, mesmo que não sejam as "certas", pois fatalmente vamos errar e aprender com esses erros, mas é preciso fazê-las. Diariamente. Amorosamente. Concientemente. Para então encarar suas consequências, sejam boas ou ruins.

Um comentário:

  1. Maíra, vc já percebeu que é só a criança ir pra escola que as doencinhas mais chatas e persistentes começam a aparecer?! É tiro e queda!!

    Mas como vc mesma disse são escolhas, bem ou mal, mas são escolhas feitas dentro das nossas possibilidades e com muita consciência, responsabilidade e amor.

    Também tô pensando em pôr minha filha na escola ano que vem, ela estará com 2 anos e já estou me preparando para o que vem pela frente!

    Tenho certeza que o Gabriel e vc vão tirar tudo isso de letra! E logo ele estará de férias, o dia inteirinho aí com vc!

    Bjinhos e melhoras!

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