terça-feira, 19 de julho de 2011

Mãe uma, duas, três vezes... sempre de primeira viagem!

Muito se enganam aqueles que pensam que quem tem mais de um filho sabe tudo sobre os cuidados com os bebês e as crianças. As "mães de primeira viagem" somos todas nós: mães de um filho só, de dois, de três, de cinco, de dez! Independentemente do número de crianças que se cuida, mães e pais estão constantemente aprendendo e errando ao cuidar de cada uma de suas crianças. Isso porque cada criança é realmente única e exige cuidados diferenciados, ainda que seja filho ou filha do mesmo pai e da mesma mãe que os irmãos.

Digo isso porque estou cuidando do meu terceiro bebê e percebo o seu jeitinho diferente dos outros dois. Arrisco até a dizer que já é possível ver traços de "personalidade", mas na verdade são características pessoais mesmo de cada um, já em bebês pequenos.

Iuri, meu terceiro filho, está com 6 meses. Ele começou a engatinhar um pouco antes de completar esta primeira metade de ano de vida. Há uns 5 dias atrás, começou a sentar-se sozinho também. Divido isto porque nenhum dos meus outros filhos foi tão rápido ou forte para se locomover com tanta independência. Tanto Nina quanto Gabriel se arrastaram bastante, depois engatinharam bastante até finalmente caminharem sozinhos com 1 aninho e alguns dias.

Sim, eu sou a "mesma" mãe e procuro dar as mesmas oportunidades para os meus filhos, então coloquei todos os meus bebês no chão praticamente na mesma idade - acho que todos eles com três meses já estavam no chão tentando se virar, brincando e coisa e tal. Mas com certeza, Iuri foi o primeiro a se virar sozinho e a se arrastar. Antes dos 5 meses, já estava de quatro, se equilibrando e testando sua resistência. Pode ser que esta independência seja fruto da necessidade real dele de se locomover e interagir com todos da casa, já que ele é o terceiro e o tempo que eu e papai temos para todos é dividido mesmo.

Outra coisa interessante é como ele acorda de madrugada. Já há uns três meses, ele tem acordado quase que de hora em hora! Sei que ele ainda é pequeno e percebo que quando ele acorda, geralmente está incomodado: ou é um arroto, ou gases, ou um cocô que ainda não saiu... às vezes ele quer é ficar no colinho mesmo, dormindo. Eu estou aqui para isso mesmo, ofereço sempre o peito e ele mama se quiser. Mas acontece que estou bem cansada destas madrugadas "pauleiras". Papai também está cansado!

Iuri dorme em um bercinho no nosso quarto e eu acordo ao menor sinal de movimento ou barulhinho dele e vou atendê-lo rápido, claro. Cheguei a pensar que ele estivesse com fome e estivesse acordando por causa disso. Comecei a oferecer-lhe alguns alimentos durante o dia, tipo bananinha, batatinha... Mas ele demorou a se interessar! Ou seja, acho que não é fome não. Como está muito seco aqui em Brasília, estou pensando na possibilidade dele estar com sede e então estou oferendo golinhos d'água de vez em quando. Vamos ver se vai ajudar!...

Mas, na real, acho que tenho que olhar pra mim e me perguntar o que há em mim que não deixa que ele relaxe de verdade e pra valer durante a noite. Sem culpa nem nada, não é isso. Mas não posso esquecer que estamos em quase que uma simbiose e se eu não estiver bem e tranquila, ele também não vai estar. E eu sei que estou em um momento frágil, com questões pessoais e conjugais também. Pode ser que ele esteja captando tudo isso e muito mais!

Sei que existe uma tranquilidade natural em mim para lidar com as coisas das crianças e que esta tranquilidade fica mais latente a cada filho, mas é muita presunção achar que tenho as respostas para todos os problemas e que eles se resolverão da mesma forma para todos! Com cada um deles, os desafios são diferentes. Então é isso, um dia de cada vez, os filhos ao mesmo tempo, mas cada um com seus momentos e a vida vai seguindo e eu tentando dar o que há de melhor em mim, né não?

3 comentários:

  1. Maíra, eu concordo contigo: cada filho é uma nova experiência.
    cada um é um ser diferente do outro.
    Mas mesmo sem querer passamos para nossos filhos todas as nossas expectativas e ansiedades.
    É mesmo importante tentar relaxar e passar o melhor de nós para nossos filhos.
    Felicidades!
    Xeros

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  2. ola...vou ser mãe do 3º filho(a)estou com um pouco de medo por tentar mesmo sem querer depositar minhas expectativas neste bb que vai chegar.....acredito que o tipo de mae que sou...o meu amor e igualado para cada um....Mais e como vc disse um dia de cada vez!!!!bjusss...e obrigada pelo blog.

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  3. Ana, bom demais te ver por aqui de novo! É isso aí, para cada filho é preciso se reinventar, né? xeros candangos

    Thatiana, muito prazer! O amor de mãe é grande demais para poder ser medido! E a gente sempre ama a nossa cria.. bom demais! Volte sempre...

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